Educação Sexual nas escolas

A questão da educação sexual nas escolas tem sido alvo de muita polémica, devido ao facto de ser ainda um tema considerado um pouco delicado, especialmente junto de um público mais jovem.


Quem deverá ensinar sobre a sexualidade?
É importante que as crianças e jovens estejam informados, mas deverão ser os professores a fornecer-lhes esses conteúdos?

Umas das maiores críticas que se fazem é o facto do modelo da educação sexual  em Portugal não está devidamente construído e isso reside no problema dos "educadores", que segundo os especialistas, devem estar à vontade com o tema, de forma a não fornecer informações erradas, sobre um assunto tão complexo, tão íntimo.

Outra questão relevante é que o ensino da sexualidade deve ter em conta as diferenças culturais. Num país como Portugal, existem essas diferença de realidades, de região para região, do norte ao sul do país.

Por isso devem ser adoptado um discurso cuidado e delicado, com as precauções devidas para não cair na vulgaridade.

As idades alvo desta educação serão os pré-adolescentes que ainda estão a desenvolver a sua personalidade e a conhecerem-se a si mesmos, enquanto caminham para a idade adulta.
Por isso, facilmente serão influenciados pela informação absorvida. Ao não adoptar a abordagem mais correcta acerca da questão da sexualidade, esses jovens poderão adoptar comportamentos inadequados e poderão ter uma imagem do sexo que é completamente leviana ou errada, contrária àquela que está assente nos objectivos da educação sexual.

A sexualidade é uma parte importante da vida de uma pessoa, e ela deve estar o mais (e melhor) informada possível para que não se criem situações caricatas, como a criação de mitos, através de informação enganosa, e dão a origem a disfunções sexuais, ao nível individual e interpessoal.


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