Contos eróticos

Labareda de Prazer


por Ana Marques

Era véspera de Natal e como companhia tinha apenas uma lareira acesa. A noite estava fria, mas em baixo da manta sentia o calor e observava as labaredas a dançar ao som do crepitar da madeira. Os meus pensamento divagavam através do desejo de ter alguém perto de mim... Na televisão passava um filme qualquer que pretendia entreter somente quem estava sozinho...

Recostei-me no sofá, afastando ligeiramente as pernas. O calor depressa entrou, através do espaço agora aberto entre as minhas pernas e a manta, que me cobria o corpo semi-nu. Foi uma sensação reconfortante. Concentrei-me então no filme, era uma história romântica passada na quadra natalícia. Um simples beijo e o calor que continuava a aquecer-me, fez despontar em mim um desejo louco de amor.

Acariciei os meus seios erectos e desci lentamente, fazendo pequenos círculos pelo caminho. Fiz deslizar os dedos por dentro da minha tanga vermelha e rendada e senti-a quente, quente e húmida como há muito não a sentia. Ouço então alguém a bater à porta. Não esperava ninguém.

Levantei-me embrulhada na manta e fui à porta. Espreitei pelo óculo e vi um homem alto, mas estava escuro por isso não o reconheci. Perguntei quem era e a resposta foi:
"- Não me conheces, sou o M., o teu colega do escritório".

Entreabri a porta e fiquei à espera. Disse-me que se tinha chateado com a namorada e saíra de casa. Como no dia anterior ouvira dizer-me que passaria a noite sozinha, resolveu pedir para ficar em minha casa nessa noite. Embora reticente, acedi ao seu pedido, abri a porta e ele entrou. Levei-o para a sala e perguntei se queria tomar alguma coisa, não tinha muito para oferecer.

Abri a garrafa de vinho que estava a guardar para a ceia. Sentámo-nos frente à lareira e o silêncio apenas era quebrado pelo diálogo do filme. Foi então que começou a falar sobre o que se tinha passado... mas eu não queria ouvir, tapei-lhe a boca carinhosamente com a mão e pedi-lhe que apenas por essa noite esquecêssemos as tristezas da vida. Sorriu e bebeu um golo de vinho.

No filme a vida continuava e os amantes gozavam o seu amor trocando beijos ardentes. Sem pensar nas consequências, deixei cair a manta de me cobria, expondo os meus seios sequiosos de toque humano. Ele corou, mas instintivamente levou a sua mão máscula ao meu peito e pousando o copo aproximou os seus lábios e beijou suavemente os meus seios. Por todo o meu corpo correu um arrepio de prazer. Os seus beijos foram descendo, passando pelo abdómen e chegando timidamente à renda vermelha...

Senti os seus dedos deslizarem dentro de mim, o prazer foi tal que o corpo arqueou instintivamente e ele beijou-o com paixão. Rolámos para o chão e quando dei conta já via as labaredas reflectidas no seu corpo nu. Deitou-se sobre mim e penetrou-me com o carinho de uma primeira vez. E os nossos corpos uniram-se num festival de carícias e beijos.


Quente e Doce


por Marta Isabel

Já era o segundo Natal consecutivo que passava sozinha no meu mundo, os meus gatos não distinguem datas e a árvore de Natal por si só não dá alegria a uma casa vazia... Cansada desta solidão decidi procurar um local quente onde pudesse pelo menos sentir o toque aconchegante da época.

A primeira pastelaria que me apareceu à frente pareceu-me uma óptima opção, ao entrar senti um arrepio de quem pressente os ventos, mas a minha saia nem se levantou, seria só a minha imaginação? Vazia, nem clientes, nem empregados, nada!

Sentei-me a um canto, na minha solidão, nisto a porta abriu-se e novamente aquele arrepio, mas desta vez deu-me prazer a cada milímetro que percorria do meu corpo, fiquei ofegante com como se o ar escasseasse. Seria impressão minha ou uns olhos penetrantes consumiam-me desde o meu interior, como se me expusessem ali?

Senti que alguém vinha na minha direcção:
- O que deseja tomar?
A minha voz suou do mais profundo de mim, e nada de jeito pronunciei:
- Arghhh... caf...

Mas as minhas palavras de repente pararam a levitar no ar no momento em que contemplei o seu rosto, belo, perfeito, cabelo claro liso, uns olhos que pareciam as mais belas amêndoas de Natal.
- Não percebi o seu pedido, precisa de algo?
- De ti - Não acreditei no que acabei de dizer!

Mas nesse momento percebi que o olhar que sentira a trespassar-me era este mesmo que me contemplava agora. Com toda a carícia e suavidade segurou a minha mão e como por magia ergueu-me até si, envolvendo-me no abraço mais sufocante e extasiante da minha vida, senti o seu braço a envolver-me a cintura e como por toque de magia a exercer tal aperto que parecia que nos tínhamos unido só num.

Aquela pequena mesa de café mais parecia uma mesa familiar na ceia de Natal. Tal a alegria que trouxe! Senti-o a percorrer cada porção do meu corpo esguio, um toque de língua, massagem e aperto ao longo dos meus peitos e traseiro, senti-o em mim! O seu corpo quente, belo, com um sabor a canela.

Aquele prazer imenso durou toda a noite, já ouvia cânticos a ecoar na minha mente. Quando tudo terminou senti-me uma criança na manhã de Natal, senti que não se haviam esquecido de mim e havia recebido o melhor dos presentes.


Surpresa no campo


por António Costa

No dia 23 de Dezembro resolvi antecipar o presente de Natal da minha esposa e presenteá-la com algo diferente, que sabia que ela ia adorar e que lhe ia proporcionar um prazer incrível. Então sugeri-lhe que me acompanhasse numa pequena viagem de negócios com uma noite apenas fora, o que não seria muito maçador para ela.

Fomos então para uma pequena aldeia em Trás-os-montes, e quando chegámos ao nosso destino, ou seja, uma  pequena cabana isolada num monte e com um riacho por perto, ela saltou logo de alegria, imaginando uma noite romântica a dois. Mas a surpresa não acabava aqui.

Passado algum tempo, fomos abordados por dois lenhadores, por sinal muito jeitosos, que se encontravam a alguns dias no monte e estavam bastante famintos. Demos-lhes alguma comida e água e eles foram entrando e conversando. Um deles aparentava cerca de 35 anos e parecia o Hércules, o outro bastante mais novo, talvez ainda adolescente, mas bastante bonito.

Depois de eu os apresentar à minha mulher e lhe dizer que isto era uma surpresa para ela que nada tinha a recear e que eles nem costumavam sair da aldeia, por isso nem nos conheciam e que esperava que ela saboreasse todo o amor que eles lhe tinham para dar, ela alinhou logo na brincadeira.

O Herculoso despiu-se logo. O mais novo corou e hesitou e teve de ser incentivado pela minha mulher que lhe ordenou que se despi-se. O que ao princípio parecia um cogumelo do mais novo ao ver a minha esposa toda despida e sem tirar os olhos daquele sitio dele, empinou-se e ficou em estado de rocha, que ao ser puxado por ela que o colocou logo na boca e lhe fez umas cócegas na glande soltou logo uma descarga que lhe molhou todos os seios.

O mais velho não precisava de ajuda e pegando-lhe pelas ancas levantou-a pelas nádegas, encostando-a ao seu ventre penetrou-a sem pedir permissão, o que fez com que ela desse um gemido bastante sonoro talvez devido ao tamanho do instrumento do homem. Os seus movimentos foram lentos, medidos e fortes, o que proporcionava nela bastante prazer.

O rapaz parou por um instante mas ela não largou o seu instrumento e logo que ele voltou à acção, meteu-o de novo na boca e reparei que ela estava a adorar cada momento, até que senti que ela estava a chegar ao climax total, mas o mais velho não lhe dava tréguas e depois de meia hora parecia que estava a começar.

Ela atingiu o orgasmo e pediu que os lenhadores trocassem de posição pois queria ver o bacamarte de perto e senti-lo na boca mas também proporcionar ao mais novo algum prazer sem ser com a língua. Continuaram entretidos até que passados alguns minutos ela enfiou o instrumento do rapaz no outro buraco ali tão perto o que fez com que todos os três atingissem o derradeiro orgasmo e desfalecessem na cama todos juntos mesmo aos meus pés.

Depois deste bacanal a minha linda mulher foi tomar um banho de espuma enquanto eu agradecia e me despedia dos homens. Entretanto volto a entrar e vejo o sorriso malicioso da minha esposa... sinal de que tinha adorado a surpresa e que a nossa noite não tinha acabado aqui e que me ia proporcionar a mais fantástica noite de amor e sexo da minha vida! Depois na manhã seguinte ainda caído no sono fui surpreendido quando ela chega à cabana com duas lindas camponesas dispostas para tudo....



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