Quem pensa que o vibrador foi inventado por motivos sexuais para satisfação da mulher, desengane-se!
O vibrador foi inventado com o propósito de facilitar uma prática médica que já existia por décadas...
Na medicina ocidental sempre existiu, desde o tempo do Hipocrates, a crença numa doença chamada "histeria", que significa doença do ventre, que era causado pela negligência que o útero sentia.
Platão dizia que o útero era um animal dentro de um animal e que, de vez em quando, ficava fora de controlo e que, supostamente, tinha que ser apaziguado.
A forma como se apaziguava este "animal" era massajando a vulva, que era tida como parte do útero, e que através deste processo se provocava uma crise - da suposta doença.
Essa crise era uma espécie de febre a que era dado o nome de paroxismo histérico, e que apresentava contracções e lubrificação e que, após essa crise, a mulher se iria sentir melhor, por algum tempo.
"Infelizmente" a histeria era incurável e crónica e por isso a mulher teria de voltar ao médico outra vez, e mais uma vez, e outra...
Para tratar desta uma doença feminina a que os médicos chamavam de "congestão da genitalia", ou "histeria", os médicos perdiam muito tempo, porque era um processo demorado e trabalhoso e porque o "tratamento" era feito através de uma estimulação manual.
Por isso mesmo, quando o vibrador foi inventado, os médicos aderiram a este instrumento para facilitar e acelerar o processo.
O primeiro vibrador era a vapor e foi inventado, em 1869, por George Taylor que lhe chamou "O Manipulador", em resposta ao este desejo dos médicos de acelerar o processo através de um meio mecânico para o fazer.
No inicio do século XX (1902), a empresa americana Hamilton Beach patenteou o primeiro vibrador eléctrico, inventado por Kelsey Stinner, e que era vendido a retalho - fazendo com que o vibrador se tornasse o quinto e"electrodoméstico" a existir (mesmo antes do ferro eléctrico).
A versão caseira tornou-se extremamente popular e era frequentemente publicitada em revistas de ponto cruz, bordados, tricot, costura, etc...
Só quando os vibradores começaram a aparecer em filmes pornográficos é que a sua imagem começou a ficar denegrida e associada a sexo e imoralidade. Com o passar dos anos e o maior entendimento da sexualidade feminina tornou-se claro que a dita "histeria" não era mais do que um orgasmo.
Desde os anos 80, os vibradores e brinquedos sexuais ganharam mais visibilidade, no público em geral, com a abertura de novas sexshops e lojas eróticas e com series e filmes que abordam o tema, tais como, por exemplo, a serie Sex and the City ('O Sexo e a Cidade'), da HBO. Hoje em dia, podemos encontrar vibradores de todos os tipos, feitios, cores, formas, tamanhos, e com diferentes funções.
O vibrador foi inventado com o propósito de facilitar uma prática médica que já existia por décadas...
Na medicina ocidental sempre existiu, desde o tempo do Hipocrates, a crença numa doença chamada "histeria", que significa doença do ventre, que era causado pela negligência que o útero sentia.
Platão dizia que o útero era um animal dentro de um animal e que, de vez em quando, ficava fora de controlo e que, supostamente, tinha que ser apaziguado.
A forma como se apaziguava este "animal" era massajando a vulva, que era tida como parte do útero, e que através deste processo se provocava uma crise - da suposta doença.
Essa crise era uma espécie de febre a que era dado o nome de paroxismo histérico, e que apresentava contracções e lubrificação e que, após essa crise, a mulher se iria sentir melhor, por algum tempo.
"Infelizmente" a histeria era incurável e crónica e por isso a mulher teria de voltar ao médico outra vez, e mais uma vez, e outra...
Para tratar desta uma doença feminina a que os médicos chamavam de "congestão da genitalia", ou "histeria", os médicos perdiam muito tempo, porque era um processo demorado e trabalhoso e porque o "tratamento" era feito através de uma estimulação manual.
Por isso mesmo, quando o vibrador foi inventado, os médicos aderiram a este instrumento para facilitar e acelerar o processo.
O primeiro vibrador era a vapor e foi inventado, em 1869, por George Taylor que lhe chamou "O Manipulador", em resposta ao este desejo dos médicos de acelerar o processo através de um meio mecânico para o fazer.
No inicio do século XX (1902), a empresa americana Hamilton Beach patenteou o primeiro vibrador eléctrico, inventado por Kelsey Stinner, e que era vendido a retalho - fazendo com que o vibrador se tornasse o quinto e"electrodoméstico" a existir (mesmo antes do ferro eléctrico).
A versão caseira tornou-se extremamente popular e era frequentemente publicitada em revistas de ponto cruz, bordados, tricot, costura, etc...
Só quando os vibradores começaram a aparecer em filmes pornográficos é que a sua imagem começou a ficar denegrida e associada a sexo e imoralidade. Com o passar dos anos e o maior entendimento da sexualidade feminina tornou-se claro que a dita "histeria" não era mais do que um orgasmo.
Desde os anos 80, os vibradores e brinquedos sexuais ganharam mais visibilidade, no público em geral, com a abertura de novas sexshops e lojas eróticas e com series e filmes que abordam o tema, tais como, por exemplo, a serie Sex and the City ('O Sexo e a Cidade'), da HBO. Hoje em dia, podemos encontrar vibradores de todos os tipos, feitios, cores, formas, tamanhos, e com diferentes funções.
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